As pessoas passam foscas, toscas. Distorcidas, hipnotizadas. Apressadas. Passam por mim, em mim.
Não olham: sentem medo.
Nesta terra de ninguém, todo rio é rua minha. Estou em tudo e todos. Discursos, gestos e gritos. Estou oculto, de frente para o público. O invisível que todo mundo vê, mas que ninguém crê.
Eu crio, transformo, inovo. Recheio a vida de cores, amores e dores. Sou cheia de louvores. Transito em espaços esquecidos. Espaços de violência. Sou a diferença.
Mas que diferença faz, se ninguém escuta? Fico puta! Sou espaço e campo de flores! Sou eu e você! E o prazer...
Este sim é só seu!
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